Ultra-processed food consumption and nutritional status in Uruguayan and Brazilian children between three to five years / Consumo de alimentos ultraprocesados y estado nutricional en niños de tres a cinco años uruguayos y brasileños

Introduction. There is growing consensus globally that the consumption of ultra- processed food (UPF) can negatively affect the nutritional status of children. Objective. The present study aims to evaluate associations between the consumption of UPF and the nutritional status in a sample of Uruguayan and Brazilian preschoolers belonging to two studies: the ENDIS Study and the Pelotas 2015 Birth Cohort. Materials and methods. We conducted a cross-sectional analysis. The main outcome measure was obesity defined as BMI for age and sex ≥ +3 z-scores. The score of UPF consumption was the main exposure measured. Each positive answer of habitual intake was added up to create a UPF score ranging from zero to six or more UPF. Crude and adjusted logistic regressions were performed for the associations between UPF consumption and nutritional status in preschoolers. Results. The final sample consisted of 8,687 preschool children, 50.8% belonging to the Uruguayan study, while the remaining 49.2% belonged to the Brazilian study. Nearly 5% of the sample of young children were obese. We didn't observe a relationship between the score of UPF consumption and obesity, the odds ratio (OR) was 1.04 (95% CI, 1.00­1.09). Adjustments resulted in modest attenuation of the relationship and a lack of statistical significance. However, in children under 48 months, the score of UPF consumption was directly associated with childhood obesity. Conclusions. Results suggest that higher consumption of UPF is associated with obesity in Uruguayan and Brazilian preschool children under 4 years of age. These findings suggest that actions to reduce ultra- processed food consumption could lead to diminish obesity patterns and bring important public health benefits(AU)

Introducción. Existe creciente consenso a nivel mundial de que el consumo de alimentos ultraprocesados puede afectar negativamente el estado nutricional de los niños. Objetivo. El presente estudio tiene como objetivo evaluar asociaciones entre el consumo de ultraprocesados y el estado nutricional en una muestra de preescolares uruguayos y brasileños pertenecientes a dos estudios: el Estudio ENDIS y la Cohorte de Nacimiento de Pelotas 2015. Materiales y métodos. Se realizó un análisis transversal. La principal medida de resultado fue la obesidad definida como el IMC/edad y sexo ≥ +3 puntuaciones z. La puntuación del consumo de ultraprocesados fue la principal exposición. Cada respuesta positiva de la ingesta habitual se sumó para crear una puntuación de ultraprocesados que oscilaba entre cero y seis o más. Se realizaron regresiones logísticas crudas y ajustadas. Resultados. La muestra final estuvo constituida por 8.687 niños, de los cuales el 50,8% pertenecía al estudio uruguayo, mientras que el 49,2% restante pertenecía al estudio brasileño. Casi el 5% de la muestra de niños pequeños eran obesos. No observamos relación entre la puntuación del consumo de ultraprocesados y la obesidad, el odds ratio (OR) fue de 1,04 (IC 95%, 1,00-1,09). Los ajustes dieron lugar a modesta atenuación de la relación y falta de significación estadística. Sin embargo, en menores de 48 meses la puntuación de consumo de ultraprocesados se asoció directamente con la obesidad infantil. Conclusiones. Los resultados sugieren que un mayor consumo de ultraprocesados se asocia con obesidad en prescolares uruguayos y brasileños menores de 4 años. Estos hallazgos sugieren que las acciones para reducir el consumo de alimentos ultraprocesados podrían conducir a una disminución de los patrones de obesidad y traer importantes beneficios para la salud pública(AU)

Day care attendance during the first 12 months of life and occurrence of infectious morbidities and symptoms / Frequência em creches durante os primeiros 12 meses de vida e ocorrência de morbidades e sintomas infecciosos

ABSTRACT Objective: To investigate the occurrence of infectious morbidities according to day care attendance during the first year of life. Methods: This was a cross-sectional analysis of data from the 12-month follow-up of a medium-sized city birth cohort from children born in 2015, in the Southern Brazil. Main exposure variables were day care attendance from 0 to 11 months of age, type of day care center (public or private), and age at entering day care. Health outcomes were classified as follows: "non-specific respiratory symptoms," "upper respiratory tract infection," "lower respiratory tract infection," "flu/cold," "diarrhea," or "no health problem," considering the two weeks prior to the interview administered at 12 months of life. Associations were assessed using Poisson regression adjusted by demographic, behavioral, and socioeconomic variables. Results: The sample included 4018 children. Day care attendance was associated with all classifications of health outcomes mentioned above, except for flu/cold. These were stronger among children who entered day care at an age closer to the outcome time-point. An example are the results for lower respiratory tract infection and diarrhea, with adjusted prevalence ratios of 2.79 (95% CI: 1.67-4.64) and 2.04 (95% CI: 1.48-2.82), respectively, for those who entered day care after 8 months of age when compared with those who never attended day care. Conclusions: The present study consistently demonstrated the association between day care attendance and higher occurrence of infectious morbidities and symptoms at 12 months of life. Hence, measures to prevent infectious diseases should give special attention to children attending day care centers.

RESUMO Objetivo: Investigar a ocorrência de morbidades infecciosas de acordo com a frequência em creches durante o primeiro ano de vida. Métodos: Esta foi uma análise transversal dos dados de uma coorte de nascimento, em uma cidade de tamanho médio, na visita aos 12 meses de idade de crianças nascidas em 2015 no Sul do Brasil. As principais variáveis de exposição foram frequência em creches de zero aos 11 meses de idade, tipo de creche (pública ou particular) e idade ao entrar na creche. Os resultados de saúde foram classificados como: "sintomas respiratórios não específicos", "infecção do trato respiratório superior", "infecção do trato respiratório inferior", "gripe/resfriado", "diarreia" ou "nenhum problema de saúde", considerando as duas semanas anteriores à entrevista feita aos 12 meses de vida da criança. As associações foram avaliadas com a regressão de Poisson ajustada pelas variáveis demográficas, comportamentais e socioeconômicas. Resultados: A amostra incluiu 4.018 crianças. O ato de frequentar creches foi associado a todas as classificações de resultados de saúde mencionados, exceto gripe/resfriado. Esses resultados foram mais fortes entre as crianças que começaram a frequentar creches em uma idade mais próxima ao ponto de tempo do resultado. Um exemplo são os resultados para infecção do trato respiratório inferior e diarreia, índice de prevalência ajustado de 2,79 (IC de 95%: 1,67-4,64) e 2,04 (IC de 95%: 1,48-2,82), respectivamente, naqueles que ingressaram nas creches após os oito meses de idade, em comparação com aqueles que nunca frequentaram creche. Conclusões: O presente estudo mostra sistematicamente a associação entre a frequência em creches e a maior ocorrência de morbidades infecciosas e sintomas aos 12 meses de vida da criança. Assim, deve-se dar atenção especial às medidas para prevenir as doenças infecciosas em crianças que frequentes creches.